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O Corvo Malandro
Descrição
“O Corvo Malandro” é uma representação de uma observação própria, em faiança, vidrado e decorado, segundo o uso da tradição da técnica manual do mergulho e da pintura sobre vidro. Enobrecido por duas patas fundidas em latão, segundo o processo de fundição manual em molde de areia, com acabamento oxidado.
Embalagem
A caixa é feita em cartão microcanelado e envolvida por uma cinta de papel, que contém uma ilustração exclusiva e o poema “O Corvo Malandro”. Conta a história de como o símbolo da cidade de Lisboa se transformou no animal de estimação preferido de todos os taberneiros da cidade. Traduzido para Português e Inglês.
Corvo com patas em latão oxidado
200x95x220mm
500 gr.
O Corvo Malandro
À porta da taberna ficava
E até aprendera a falar
Mas do que o corvo Vicente gostava
Era de ver as senhoras passar
Aqui umas pernas roliças
Ali outras, mais delgadas;
Sem cometer injustiças
A todas dava bicadas
Assim tinha sido ensinado
Pelo dono da taberna
Mas descontente com o seu fado
Decidiu passar-lhe a perna
“Eu que desta cidade
Já fui eleito guardião
Quando protegi da tempestade
O primeiro rei da nação
Agora estou eu destinado
A tornar-me rufião?”
E o corvo disse: “Não”.
E sem dar aviso à casa
Estendeu longa a sua asa
E tomou uma decisão:
“Vou-me embora” - e partiu!
E assim pôs um fim à história
Mas em Lisboa persistiu
Como símbolo da sua glória
Da taberna, nem memória!
Mas ainda há quem comente:
“Lá vai o santo Vicente
Que de santo não tinha nada!
Nem Lisboa, menina e moça
Escapou à sua bicada!”