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  • Fernando Távora - As Raízes e os Frutos

 

 

Fernando Távora - As Raízes e os Frutos

REF 0312029
  • Fernando Távora - As Raízes e os Frutos

70 €

Fernando Távora - As Raízes e os Frutos. palavra desenho obra 1937- 2001
Caminhos da arquitetura. Arquitetura e circunstância (Volume. I)
Fernando Távora, Manuel Mendes (Editor)
Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva, U.Porto Press, 2021
Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra aborda o mundo de Fernando Távora, na rede das suas várias dimensões. A obra é una nas oito unidades que a integram: quatro volumes, dividindo-se os três primeiros em dois tomos cada; dividindo-se o tomo I do volume 1 em dois fascículos; o quarto, um volume simples.

ISBN-13: 978-989-99852-5-4
Categorias: Arquitetura/Obras de Referência/Catálogos, Biografia e Autobiografia/Artistas, Arquitetos e Fotógrafos

Descrição
Fernando Távora . As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra aborda o mundo de Fernando Távora, na rede das suas várias dimensões. A obra é una nas oito unidades que a integram: quatro volumes, dividindo-se os três primeiros em dois tomos cada; dividindo-se o tomo I do volume 1 em dois fascículos; o quarto, um volume simples.
O volume 1 considera as múltiplas iniciativas e estudos que, em tempo de identificação da vocação mais do que da procura duma originalidade, o jovem Távora empreende na ânsia de respostas à pergunta Porquê uma arquitectura diferente? A nova arquitectura não se formará em duas ou três gerações, como supõem os que supõem ter criado um estilo português. Chegar ao homem que não é máquina de calcular nem existência sem controle.
“Arre, estou farto de semi-deuses”, escancara Távora no rosto de livro de Le Corbusier. É à bolina desse grito de Campos-Távora que o volume 2 expõe sobre o tempo da fuga da abstracção - Já é tempo de Portugal reencontrar a sua arquitectura; sobre a certeza resolvida - viver completamente, com arte, com saber, é produzir uma obra de arquitectura. A modernidade de um acontecimento mede-se pela relação que ele mantém com as condições dentro das quais se realiza. Sendo diferentes as condições serão diversas as soluções - mas deve ser comum a natureza das relações. A modernidade constante da harmonia do espaço contemporâneo, dimensão operativa da tradição.
O volume 3 versa sobre a continuidade de uma causa e de uma escola que Távora fez por renovar numa estreita relação entre ofício e pedagogia. A arquitectura materializa-se no dia a dia pela liberdade futurante do ofício: a unidade em cada momento - a diversidade ao longo de uma vida - posso estar paralelamente a projectar uma choupana e um palácio, com expressões arquitectónicas e fundamentos económicos, sociais e políticos completamente opostos e ser sincero em tudo… ou fingido em tudo, o que é sempre a mesma coisa… O pensamento de Távora em termos de arquitectura, e o como foi realizado é o tópico.
A realização na arquitectura sempre puxou Távora para a lição que se aprende pelo estudo da herança construída. O volume 4 arrisca uma projecção de As raízes e os Frutos. Num pressuposto que a afirmação Eu sou a arquitectura portuguesa enuncia a singularidade da acção de Távora face a dogmas do seu tempo, que edição-livro, para aflorar energia narrativa sobre a singularidade dessa viagem na esteia da modernidade?

Conheça o Autor
Fernando Távora
Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora (1923_2005) diplomou-se em arquitetura pela Escola de Belas-Artes do Porto em 1950. Tendo-se tornado assistente desta escola, em 1962 foi convidado para Professor após a prestação de provas para Professor Agregado da Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Foi presidente da Comissão Instaladora da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, da qual foi Professor Catedrático. Escreveu o opúsculo “O problema da Casa Portuguesa” (1947) e o livro “A organização do espaço” (1962) para (a)firmar a continuidade de uma causa: a importância do conhecimento da História e da
Cultura para a produção da arquitetura contemporânea. Integrou, em 1955, a equipa do “Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa”, sendo-lhe atribuída a região do Minho. Viajou pelo mundo e participou em vários CIAM (congressos internacionais de arquitetura moderna).
Entre 1948 e 1956 trabalhou na Câmara do Porto. Foi Consultor da Câmara de Gaia, consultor do Comissariado para a Renovação da Área Urbana da Ribeira-Barredo, consultor do Gabinete técnico da Comissão de Planeamento da Região Norte e Consultor do Gabinete Técnico Local para o Centro Histórico de Guimarães. Participou ativamente na instalação do Curso de Arquitetura na Universidade do Minho e na Universidade de Coimbra, entidade que lhe viria a atribuir, em 1993, o Doutoramento Honoris Causa. Escreveu nos jornais para dar voz à cidadania da arquitetura, achegando-se do homem comum; utilizou a entrevista para arrumar, na circunstância, o processo-movimento de perguntas-respostas sobre o agir que viabilizou como unidade e desdobramento - “a unidade na variedade”, “a ordem na continuidade”, “a diversidade na totalidade”.
Fernando Távora é autor de obras estruturantes do processo da arquitetura em Portugal, entre as quais se destacam a Unidade Residencial de Ramalde (1952-60), a casa de Ofir (1957-58), o Mercado de Vila da Feira (1954-59), o Parque Municipal da Quinta da Conceição em Matosinhos, a escola do Cedro em V. N. de Gaia (1958-60), o Edifício Municipal, em Aveiro (1963-67), a Pousada do Convento de Sta. Marinha da Costa em Guimarães (1972-85) que recebeu o Prémio Nacional de Arquitetura (1988), Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1993-2000), Ampliação da Assembleia da República, em Lisboa (1994-99). Távora foi também distinguido com o Prémio de Arquitetura da Fundação Calouste Gulbenkian, o prémio “Europa Nostra” (pela casa da Rua Nova em Guimarães), prémio Turismo e Património 85 e com o prémio de carreira da 1.ª Bienal de Arquitetura e Engenharia IberoAmericana de Madrid, em 1998. Concederam-lhe a Ordem de Sant’Iago de Espada, a medalha de ouro da cidade do Porto, a medalha de ouro da cidade de Guimarães, a medalha de ouro da cidade de Viana do Castelo, a medalha de ouro da cidade de Matosinhos.
O seu trabalho profissional esteve presente em várias exposições coletivas e individuais, nacionais e internacionais: na Smithsonian Institution de Washington; “Magnas”, na Escola Superior de Belas Artes do Porto; em “Artes plásticas I e II” da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nomeadamente “Fernando Távora: Percursos”, em 1993; “Onze Arquitectos do Porto” em Lisboa e no Porto (1983); “Architecture à Porto”, em Clermont-Ferrand; no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto; na “Europália 1991”, em Bruxelas; na Trienal de Milão, edições de 2004 e de 2014; na Bienal de Veneza (1991) e de S. Paulo (1993 e 2003); “Fernando Távora: Exposição de desenhos e projectos” (2002), na Corunha, apresentada posteriormente em Guimarães e em Coimbra; e, já a título póstumo, “Fernando Távora. Modernidade Permanente”, para Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012; “Uma porta pode ser um
romance”, “Nós” e “Sobre o ‘projeto-de-arquitetura’ de Fernando Távora”, inserida na colecção “Fernando Távora, ‘minha casa’”, lançada no âmbito do programa Figura Eminente
U.P. 2013: Fernando Távora.
Em 2005, A OA-SRN instituiu, em homenagem ao arquiteto Fernando Távora, em memória da sua figura, influenciadora de gerações sucessivas de arquitetos, e pela sua atividade enquanto arquiteto e pedagogo, o Prémio Fernando Távora onde, anualmente, se atribui uma bolsa de viagem à melhor proposta de viagem apresentada por arquitetos de entre todos os inscritos na OA.

Detalhes do livro:
Título: Fernando Távora - As Raízes e os Frutos. palavra desenho obra 1937- 2001
Autor: Fernando Távora, Manuel Mendes (Editor)
Ano: janeiro, 2021
Edição: 1.ª
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva, U.Porto Press
ISBN-13: 978-989-99852-5-4
Dimensões: 190mm x 60mm x 230mm
Número de páginas: 737
Peso: 2300g
Língua: Português
Tipo de Capa: Mole
Categoria: Arquitetura/Obras de Referência/Catálogos, Biografia e Autobiografia/Artistas, Arquitetos e Fotógrafos

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